quinta-feira, 11 de junho de 2009

PRESENÇA E HARMONIA - Programa de TV da Ordem Rosacruz AMORC na Internet


Programa de TV da AMORC na Internet

Todos os Fratres e Sorores e amigos da AMORC estão convidados a acompanhar o Programa “Presença e Harmonia” da GLP ao vivo, por meio da página da CWB-TV. Clique na janela “Assista ao Vivo” no dia em que o programa é levado ao ar: quartas-feiras, 20h30.

O site da TV também oferece a possibilidade de assistir aos programas anteriores. Para isto, acesse a janela “Outros programas em vídeo”, e clique na opção “Presença e Harmonia”, no menu à esquerda da página.

Caro Rosacruz, prestigie o programa da Ordem e também o indique aos seus amigos e familiares!
Sugestões e críticas podem ser enviadas ao e-mail jamilsj@amorc.org.br

TEMPLO DE SALOMÃO













Do Blog "Rosacruzes" - http://www.rosacruzes.blogspot.com/

CORNELIUS AGRIPPA, Three Books of Occult Philosophy, Capítulo LXVI


"Nossa mente faz muito por meio da fé, que é uma crença firme, uma intenção fixa e uma completa absorção do operador ou receptor, e que nos ajuda em todos os assuntos e empresta sua força a todo ato que desejamos realizar; desse modo, uma imagem do poder a ser assimilado e da coisa a ser produzida em nós por meio de nós é forma em nosso interior. Por isso, em todo trabalho e aplicação, precisamos usar um forte desejo, ampliar nossa imaginação ao máximo e ter a esperança mais otimista e a fé mias firme, pois esses fatores contribuem muito com o sucesso...
Por isso, para praticarmos a magia, são necessárias uma fé firme e uma confiança ilimitada; não deve haver a menor dúvida de sucesso nem o mínimo pensamento de derrota, pois uma fé firme e inabalável pode fazer maravilhas, até mesmo quando se usa o procedimento errado."

Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim (Colônia, 14 de Setembro de 1486Grenoble, 18 de Fevereiro de 1535) foi um mago, escritor de ocultismo, astrólogo e alquimista.

SE - Poema de Joseph Rudyard Kipling


Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar uma única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!


(Tradução oficial do poema de Guilherme de Almeida)
Joseph Rudyard Kipling (Bombaim, 30 de dezembro de 1865Londres, 18 de janeiro de 1936) foi um autor e poeta britânico.

O CAMINHO DO MEIO

"Para praticar o caminho do meio, é indispensável conhecer os poderes do coração, desde sua influência mais predominante. Esse Caminho é um equilíbrio contínuo entre o egoísmo do Eu Pessoal e o altruísmo do Eu Espiritual. Somente o coração pode conquistar esse equilíbrio maravilhoso por sua posição mediadora entre o temporal e o extra-temporal, entre o organismo moral e seu arquétipo imortal."

Schwaller de Lubize, Opening of the Way

CAMINHO CÁTARO - O CAMÍ DELS BONS HOMES - Caminho utilizado pelos Cátaros Catalãos - CLIQUE AQUI


O CAMÍ DELS BONS HOMES, como é conhecido em língua catalã, é o Caminho Cátaro-Catalão, utilizados pelos cátaros nos sécs। XII e XIII, que utilizavam como rota de fuga das cruzadas e inquisição da Igreja Católica na Idade Média. Os Cátaros, eram também conhecidos por "puros" ou "bons homens", fugiam do Sul da França, cruzando as montanhas dos Pirineus entrando pela Catalunha, onde eram protegidos pelo povo e pelos nobres, que estavam de acordo com a causa deles.

Imperator Ralph M. Lewis, recebe a Benção Papal por ocasião de seu Aniversário, 14/02/1983




















Revista "O Rosacruz", Agosto 1983

sábado, 27 de outubro de 2007

Poema - Alberto Caiero - Heteronônimo de Fernando Pessoa


V - Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada

Há metafísica bastante em não pensar em nada

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

Fernando Pessoa - Poema


Navegar é Preciso

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:

"Navegar é preciso; viver não é preciso".

Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:

Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.

Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.

Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.

É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

[Nota de SF
"Navigare necesse; vivere non est necesse" - latim, frase de Pompeu, general romano, 106-48 aC., dita aos marinheiros, amedrontados, que recusavam viajar durante a guerra, cf. Plutarco, in Vida de Pompeu]

Poema - Olavo Bilac


Dualismo

Não és bom, nem és mau: és triste e humano...
Vives ansiando, em maldições e preces,
Como se, a arder, no coração tivesses
O tumulto e o clamor de um largo oceano.

Pobre, no bem como no mal, padeces;
E, rolando num vórtice vesano,
Oscilas entre a crença e o desengano,
Entre esperanças e desinteresses.

Capaz de horrores e de ações sublimes,
Não ficas das virtudes satisfeito,
Nem te arrependes, infeliz, dos crimes:

E, no perpétuo ideal que te devora,
Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.


Publicado no livro Tarde (1919).

In: BILAC, Olavo. Poesias. Posfácio R. Magalhães Júnior. Rio de Janeiro: Ediouro, 197


Presente especial da Soror Helena L. Pires

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Hildegard DE BINGEN

A luz que contemplo não está ligada ao espaço.
É bem mais viva do que uma nuvem carregada de sol...
Dizem-me que é a sombra da luz de vida...
Os escritos, os discursos, as energias e certas obras dos
homens se tornam para mim luminosos...
As palavras nesta visão não têm o timbre da voz humana;
São como uma chama que lança raios!

Hildegarda de Bingen ou Hildegard von Bingen Nasceu(16 de Setembro de 1098 em Bermersheim perto de Alzey e falesceu em - 17 de Setembro 1179) foi uma mística, filósofa, compositora e escritora alemã, abadessa de Rupertsberg em Bingen.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hildegarda_de_Bingen


Arcano LXLI da Evolução

O justo é aquele que não derrama sangue
e não faz derramar lágrimas.
O eleito é aquele que conserva a vida ao
seu redor e enxuga as lágrimas.
Não ser mau é ser homem.
Ser bom é ser semideus; existem poucos
homens e menos ainda semideuses.

Joséphin PÉLADAN